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 Algalord, o Forte de Ferro

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Dwalin Fundinul

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MensagemAssunto: Algalord, o Forte de Ferro   Algalord, o Forte de Ferro EmptyTer 15 Fev 2011, 3:19 pm

Em dias já esquecidos pelos elfos, em tempos antes dos homens. Quando as Colinas de Ferro, eram interligadas com as Ered Engrim, as Montanhas de Ferro erguidas pelo Primeiro Senhor do Escuro, Morgoth Bauglir. Naqueles tempos os anões do Clã de Barin, nelas pararam antes de sua marcha atingir Gundabad, escavaram salões e salas para habitarem e muitos anos depois da Segunda Era, quando Durin I e seu primogênito Durin II haviam já partido, o povo de Barin também lá viveu, trabalhando muito naquelas Colinas, pois estavam reunindo forças para marcharem de volta para o distante Leste em dias tão negros, quando os servos de Melkor tinham tanto poder sobre os homens. E os antepassados de Ulfang e Uldor eram poderosos e cruéis com elfos e anões, por ódio as lembranças de Beleriand. E muitos anos depois que o povo de Barin lá partiu, o povo que seguiu Grór lá habitou e fortaleceu Algalord.

Elas se localizavam aproximadamente no meio de Rhovanion e Rhûn, a leste de Erebor, A Montanha Solitária, e sempre fora lar de anões. Nos anos de Náin, como Rei houve intenso comércio com seus antigos parentes das Montanhas Azuis, com Erebor, também com parentes do Norte distante de Tunamahal, nas Orocarni, Montanhas Vermelhas. Com outros de Khizakth, das Montanhas Amarelas no sul, e Rüruuk e Narngalûz no Leste, mas foi o anão Dáin II, Pé-de-ferro das Colinas de Ferro levou um exército para auxiliar Thorin II Escudo-de-Carvalho na Batalha dos Cinco Exércitos, onde lá depois virou Rei.

Nos anos a seguir elas permaneceram sem alguém da Casa de Durin como herdeiro, porém fiéis a ordens devotas de Dáin II, embora seus Capitães e Comandantes sempre reinaram em conselho fechado em seu lugar. Eram ricas em minerais, especialmente, como diz o nome, em Ferro. São remanescentes das Montanhas de Ferro, onde Morgoth morava, assim como as Montanhas de Angmar e as Ered Mithrin. Também lá nascia o Rio Carnen, chamado de Rio Vermelhágua pela mistura de ferro na água. Nestes anos sombrios quando o Rei Dáin II havia se ausentado e Thorin III era jovem demais para assumir o trono, um antigo descendente da Casa de Real, não da primeira linha de sucessão, nem da segunda, mas sim da terceira ou quarta assumiria o trono. E os anões teriam seus destinos interligados com o história de toda Arda.
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MensagemAssunto: Re: Algalord, o Forte de Ferro   Algalord, o Forte de Ferro EmptyTer 01 Mar 2011, 5:28 pm

Após anos e mais anos sem um Rei legitímo em Algalord, desde a ida de Dáin II Pé-de-Ferro para auxiliar Thorin II Escudo-de-Carvalho na Batalha dos Cinco Exércitos, ele havia se tornado Rei sob-a-montanha, é claro que em Algalord muitos anões de outros clãs vieram a morar após a partida de uma grande parte do Povo de Durin. Porém, o Rei Dáin ainda ordenava tudo pela paz de longe, mas para decisões cuja vontade do Rei era considerada não necessária, por ser perda de tempo por enviar uma mensagem há um local tão distante como os salões de Thrór.

Então um Conselho havia se formado para reger as coisas na fortaleza de ferro dos anões. Ao todo eram nove lordes (Uzbads como eram chamados no idioma dos anões) estes onze lordes eram: Thórdris (Um Regente para os anões por ser longamente descendente das mais antigas linhagens de reis do passado e lordes do Clã de Durin), Hreidamar, Haugspiori, Hornbori (Que eram Comandantes e Capitães poderosos) dos povos de Durin, Iorûnn e Manndrâth dos povos de Azaghâl, da velha Belegost (Ilustres artifices e artesãos), Hadfala e Galdheim dos Povos de Múar, de Khizakth no Sul (Poderosos Tenentes de antigas batalhas terríveis), Hlordis do Povo de Bárvor, da perdida Nogrod, Thórgerd da Casa de Thélor, de Tunamahal no Norte; Druín VI, O Sacerdote Prateado do Povo de Druín de Ruurük, no distante leste de Isidar Mithrim. Estes todos controlavam os assuntos de Algalord, pois naquela cidade não vivia apenas uma Casa de Anões, mas sim muitos dos membros de todos os Sete Clãs. E reunidos então em reunião fechada, na Câmara de Vräel, localizada no Segundo Salão de Náin, onde não haviam guardas comuns, mas anões trajados em vestimentas negras, com altivos tridentes com dentes de aço e escudos de bronze em mãos, com os rostos cobertos por capuzes negros, ao centro do local, iluminado por um enorme lustre ao teto da câmara, havia uma enorme mesa redonda de pedra grossa, com cadeiras de pedra, com almofadas de pena nas mesmas. Ao se sentarem, Thórdris, o Regente Soberano de Algalord, como era considerado, havia convocado a reunião pois um assunto urgente era necessário ser discutido pelo Conselho, como primeiro a se erguer abriu a cerimônia:


- Saudações a todos aqui. Aqui reunidos os Onze Uzbads soberanos de Algalord, nas Colinas de Ferro de outrora aperfeiçoadas pelo povo de Grór. Aqui Náin, morto por Azog foi Rei, e em seguida Dáin II, seu filho que jaz ausente, doente sob-a-Montanha. E Erebor é governada por Glóin, filho de Gróin, como Regente do Pé-de-Ferro, mas temos problemas nossos para nos preocupar, por mais de vinte anos, reinamos pela justiça e pelos ensinamentos dos antigos, porém as notícias estão chegando, a sombra da Floresta Verde voltou, a Torre Negra foi re-feita e o mal do antigo Necromante, que matou Thráin, pai de Thorin II e filho de Thrór, o velho... A guerra esta se avolumando, já foram feitas muitas investidas contra o inimigo de Mordor, contra Azog, contra Smaug, contra a Ruína de Durin, contra o Necromante, e seu senhor, a Grande Escuridão do Norte. E diante da ameaça que parece eminente de guerra, nós, não podemos liderar nossos Clãs separadamente e obter vitória, porém... precisamos de um Rei. Glóin rejeita o chamado e fica em Erebor, Balin foi perdido em Moria, Óin está além da linha de sucessão, porém... Dwalin Fundinul, que foi senhor dos salões de Thorin II, nas Ered Luin se ergueu diante dos rumores e notícias e exige seu direito de tomar o trono, visto que todos os demais herdeiros estão indispostos, perdidos, ou em difícil alcance. Aqui devemos decidir o futuro dos Sete Povos.

O silêncio tomou todos os dez ali sentados, e Thórdris, se sentou. Passando a palavra para quem desejasse usa-la, foi então que Thórgerd iria se levantar para usar a palavra, porém Druín VI, no apoio de seu cajado, ergueu-se primeiro e falou a todos com a voz pesada e cheia de presságios:

- Ouçam! Ouçam! Este novo Rei trará mudanças drásticas a nós, nos tornaremos muito ricos, poderosos, temidos, invejados, nossos lares ancestrais, reinos erguidos e Khazad-dûm, será nossa novamente, e todos os locais serão reunidos novamente em uma poderosa força terrível de fazer todos tremerem! Sangue, muito sangue será derramado, lágrimas sem fim verterão neste continente, sejam nossas, sejam de nossos inimigos, o orgulho, o ouro encherão nossos corações de força e esperança. E no final, as mortes farão a glória surgir, no final os mortos serão enterrados em leitos de ouro e prata! Ou podemos aguardar na lentidão do tempo e definharemos sem glória, sem ouro, e sem nossa Khazad-dûm, porém com a Paz interior em nossos corações. Mas nada que dissermos daqui valerá algo, Dwalin esta chegando, e ele será o novo herdeiro a sentar-se no trono, pois o povo o amará, o seguirá e venerará, os lordes o invejaram, temerão e odiarão, e o exército a ele dará lealdade eterna. Assim seja, assim falou o Oráculo de Mahal.

Ao término das palavras, os olhares de todos ali foram tomados por sombras, as sombras da imaginação em pensarem o quanto se poderiam ganhar, e o quanto perderiam, mas não adiantava como Druín dizia e Dwalin seria Rei. Sem nada mais a dizerem, Thórdris ergueu um martelo e bateu na mesa exclamando em forte resposta:

- A reunião encerrada. Que Mahal nos ajude e acompanhe!

Assim se erguerão e voltarão então a seus afazeres, pois os que ali estavam não apenas eram lordes, herdeiros reais, ou capitães e comandantes apenas, mas também mestres de tradições, eruditos, joalheiros, mineiros, ferreiros, artesãos, caçadores, cavaleiros, diplomatas, alquimistas, ou devotos as artes ocultistas dos anões. E estes apenas seguirão com tudo até a hora de seu destino chegar.


Última edição por Dwalin Fundinul em Qui 03 Mar 2011, 7:20 pm, editado 1 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: Algalord, o Forte de Ferro   Algalord, o Forte de Ferro EmptyQui 03 Mar 2011, 3:59 pm

Não muitos dias após a reunião do Conselho de Algalord, chegou uma grande e bem suprida comitiva de anões na cidade. Era uma tarde bela, o sol ainda se mantinha firme antes de se por no leste, os ventos sopravam ao gramado belo e os anões chegaram em segurança, apesar dos avisos de Glorfindel, que não colocou muita fé nas obras de seu próprio povo, e ao chegarem ao portão, guardas os pararam, e o Capitão da Guarda do Portão de Náin veio até o mesmo, Lóni, os guardas trajados com armaduras de ferro, portando lanças medianas de madeira, ordenaram que esperassem. E o chefe da guarda ao se aproximar foi mostrado como era, sua barba longa, escura, sua armadura pesada, portava na mão um porrete de madeira, na cintura uma espada mediana, este falou aos mesmos:

- Alto lá! Quem são vocês, de onde vem e o que querem nas Colinas de Dáin?

Não ouve resposta de imediato, mas quando Bombur, parecia que responderia, foi Dwalin que aproximando-se com seu pônei branco, falou em tom alto e forte:

- Pois assim que recebem parentes hoje em dia? Nós viemos de longe. De Tumnogoth Iaur, os salões do finado Thráin, o Justo, onde governei durante o reinado de Dáin. Eu sou Dwalin Fundinul, irmão de Balin, Senhor de Moria, parente distante do falecido e ilustre Thorin II Escudo-de-Carvalho, primo de Dáin II Pé-de-ferro, antigo Rei sob-a-Montanha. E o que eu quero? Meu direito a hereditariedade a sucessão do trono! E não serei parado ou burlado por um guarda que não reconhece seu Rei!

Ao ouvir o nome de quem se prestava a sua frente, se curvou imediatamente com o rosto em semblante humilde, foi ordenado por ele que os portões fossem abertos, e os Uzbads avisados da chegada do Rei. E com isso antes que eles pudessem se reunir para receber o herdeiro, a notícia se espalhou na cidade, e toda multidão de Algalord se reuniu no 2° nível das Colinas de Ferro, onde o Palácio de Grór havia sido instalado, e o enorme salão de entrada do Portão de Náin se chamava o 1° Salão de Fáin I. Lá toda Algalord se reuniu e quando as carroças, pôneis e membros entraram pelo túnel, foram recebidos com enormes aplausos e louvores, não havia se instituído Rei, porém a notícia da ausência de um Rei, da ascensão de outro correu por todos os Sete Povos de forma muito veloz. E quando os Uzbads chegaram até o 1° Salão eles encontraram todo o povo das Colinas, recebendo Dwalin com enormes honrarias, digna de muitos reis, o povo cantava pequenos versos como:

"O ferro, deu em ouro;
a coroa é usada,
a lança é polida;
e o machado afiado,
ouro em seus cofres,
prata ao chão,
gemas sob o céu;
queda aos inimigos!
viva nossa força!
Pois agora ele voltou!
O rei chegou!"

E Dwalin seguiu até a praça no centro do salão, que guardava também os caminhos e túneis para as casas esculpidas na rocha viva das cidades dos anões, lá se ergueu nos estribos do pônei e falou com a multidão em voz grave, lenta como as mudanças do tempo de era em era, firme como as raízes de um árvore, dura como a rocha:

- Pois não mais temam meus filhos, parentes e súditos! O Rei de fato retornou, e tomo agora o trono já vazio há quase dez anos, tomo este trono e lhes garanto que vossa confiança e louvor a mim será retribuida não com apenas ouro, prata e jóias, mas com amor e proteção; E que nossos inimigos tremam em suas tocas, covas e casas... Agora os Khazad possuem novamente a força e magnitude para tomarem as rédeas do destino que tolos e tiranos tentaram nos impor! E juntos os Sete Povos não serão derrubados, nem fugirão, mas lutarão com afinco e a tudo conquistarão!

Grandes urros de veneração e admiração foram retribuídos pela multidão, e Dwalin havia se proclamado Rei para o povo, diante daquilo os Uzbads se recolherão para preparem a coroação imediata. E ele permaneceu em praça pública sentado, ouvindo canções, pedidos, elogios e recebendo grandes honrarias dos povos dos anões.

Já distantes em câmara fechada e enquanto caminhavam, o Regente Thórdris em tom lento e otimista falou com os demais senhores dos anões:


- Nada podemos fazer. Dwalin é agora Rei, o povo o proclamou assim, agora o Sacerdote, os Lordes e o Exército devem lhe dar aliança e suas bençãos. E assim o faremos! Peguem tudo necessário!

Não mais que uma hora depois, veio a comitiva de Uzbads do conselho. Primeiro entraram servos e soldados que trouxeram uma luxuosa cadeira e Dwalin se sentou na praça e aguardou, os soldados afastaram a multidão, e sua comitiva se desfez, retirou as carroças e pôneis ao lado se afastando igualmente ao povo se afastou, logo em seguida vieram secundariamente e trajados em vestes finas de líderes políticos, como Lordes da burguesia anã; Iorûnn e Manndrâth, Hlordis e Thórdris, estes se aproximaram de Dwalin e Thórdris diante dele se ajoelhou, lhe estendo ambas as mãos ele segurava um cetro de ouro, com diamantes encrustados ao mesmo, com uma pequena coroa em sua ponta e falou em seguida:

- O Regente de Algalord, Thórdris, que eu sou o reconheço como herdeiro real juntamente com os Lordes de outras Casas. E nós damos a ti nossa confiança.

Após falar, Fundinul tomou o cetro com a mão direita, segurando levemente o mesmo e se ajeitando em sua cadeira, e os Uzbads se afastarão e aguardaram ao lado direito da cadeira, e atrás do mesmo veio um senhor idoso dos anões, barba longa batendo nos joelhos, sobrancelhas grossas, olhos ávidos, vestes escuras, entre marrom e preto, era Nárvi II, o tesoureiro da Casa de Durin, fora artesão e mestre de tradição, seu dever era cuidar para que todos os grandes tesouros e relíquias dos demais Povos e dos da Casa do Imortal fossem guardados e passados para o próximo governante, assim era seu dever e sempre passado de pai para filho, este se aproximou e ergueu um molho com uma enorme chave de aço com runas cravadas e falou ao mesmo em tom humilde e gentil:

- Ao Senhor dos anões, eu o Tesoureiro Nárvi II, descendente daquele que fez as Portas de Durin III, dou esta chave e entrego minha lealdade, pois eu o seguirei na riqueza, pobreza, doença, saúde e em tempos sombrios. E que esta chave abra mais que cofres e calabouços e sim mentes e almas!

E Dwalin assentiu diante do bondoso tesoureiro que recolheu o braço com a chave, e em sua mão esquerda colocou um anel grosso de ouro com uma enorme gema vermelha, uma relíquia vinda desde os tempos imemoriais de Durin II, ele seguiu para trás e aguardou juntamente aos lordes, logo atrás veio um anão trajado em vestimentas brancas e negras, com a barba cinzenta, sombrancelhas bem cuidadas, olhar gentil e cheio de afeto, era Furio, Mordomo da Casa de Durin, desde os tempos de Darin I, que esta Casa de mordomos mantinha sua linhagem viva, embora o nome Furio fosse bem comum na mesma, desde que o primeiro Mordomo de todas as casas foi instituído por Durin II, este aproximou-se com rosto calmo e tranquilo, e com sua voz suave estendo um colar de prata com um pingente do brasão de Durin, O Imortal ele falou:

- O Mordomo da Casa real da linha primogênita de sucessão de Durin. Descendente de Dirnálin, que serviu Darin I, filho de Durin II, neto do Imortal, venho aqui para reconhece-lo como parente do Imortal e venho lhe prestar meus serviços, até que o senhor me liberte, ou o que frio assopro gélido da morte me leve.

Assentiu também com a cabeça levemente ao mesmo, colocou então o colar de ouro branco ao pescoço do herdeiro, beijou-lhe a testa e seguiu, aguardou só, no lado oposto dos lordes a cadeira de Dwalin, e em seguida grandes comandantes trajados em vestimentas de batalhas entraram, estavão Thórgerd, Hreidamar, Haugspiori, Hornbori, Hadfala e Galdheim que simbolizavam o exército (Um cavaleiro real do norte, três comandantes nobres do povo de Durin, dois capitães poderosos do povo guerreiro), e significam a força de Algalord e dos anões. Quem se aproximou primeiro foi Hreidamar, dos Comandantes era o mais vivido em batalhas e o mais respeitado, retirou sua longa espada prateada da bainha, ajoelhando-se e erguendo a mesma com ambas as mãos ele disse:


- Hreidamar, filho de Hróki, as vossas ordens. Comandante de Algalord fui por mais de cento e cinquenta anos, a ti dou minha espada, que também é minha vida; vivemos para lutar, e morreremos pelo senhor. O exército lhe jura lealdade.

Dwalin tomou o punho da espada com a mão esquerda e a deixou baixa em seus dedos, os mesmos erguerão e aguardarão ao lado esquerdo da cadeira, em pé e firmes diante do novo senhor, e simbolizando a religião, a magia, tradições, em prateado e cinzento se vestia Druín VI, o Oráculo apoiado ao cajado de madeira branca, devido a idade avançada até mais que para os anões mais velhos, este entrou por ultimo, era seguido por dois servos trajados em branco com as cabeças baixas e ambos seguravam uma almofada vermelha que retinha a coroa. Uma fina coroa de ouro, com uma única gema de esmeralda em seu centro, com entalhes de Khuzdûl nas laterais, ao seu aproximar, ele não fez reverência mas levou seus olhos totalmente brancos até Dwalin, e com sua voz profunda como o abismo, alta como o firmamento, que pronunciava a vontade de Mahal, e continha a magia dos anões, ele falou tomando a coroa dourada em meio a seus dedos ossudos e longos:

- Somente um herdeiro genuíno do Pai Imortal poderá se sentar ao trono. E somente o Rei usaria esta coroa de tempos antigos usada por Frotho I, passada por Fulla III a várias gerações até ti, nós lhe damos nossa proteção, com louvor e amor nós lhe damos nossa benção, eu, como Oráculo e Sacerdote dos Filhos de Mahal, dou minha benção, à ti, Dwalin Fundinul, Senhor de Algalord, nas Colinas de Ferro e Líder dos Sete Povos de Durin, nós somos teu povo e sempre seremos e lembraremos disso, até mesmo rumo ao abismo.

Colocou então gentilmente a mesma por sobe a cabeça do novo Rei. E Dwalin Fundinul pareceu se ajustar diante da majestade e dever lhe dado, se tornando mais glorioso, magnifico e esplendoroso, o Sacerdote se afastou erguendo as mãos aos céus da noite que havia chegado e pronunciou palavras de proteção para este novo líder, que respondeu em tom altivo, alto e magnifico como uma montanha branca vinda de canções antigas, rica e majestosa como tesouros das lendas passadas de gerações, forte e afiada como o fio de espadas e machados que fizeram muitos arsenais:

- A vós, eu dou a promessa que lhes trarei proteção, força, riquezas além da conta. E viveremos então marcados na memória da Terra, rocha, ouro, prata para sempre.

Suas poucas palavras foram marcadas pela população que respondeu em grande clamor e louvor ao novo Rei, canções, honrarias, flores, jóias, tecidos finos, moedas foram jogadas ao mesmo e o reino estava em festa grandiosa. E Dwalin se ergueu e em passos lentos, com um singelo sorriso em seus lábios por debaixo da barba seguiu até o Palácio de Grór, entrando em suas portas que se fecharam, onde lá descansaria e pensaria em seus atos passados, presentes e futuros. Porque agora era Rei.
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MensagemAssunto: Re: Algalord, o Forte de Ferro   Algalord, o Forte de Ferro EmptySex 11 Mar 2011, 7:38 pm

Havia se trancado por muitos dias no Palácio de Grór, com isso lá ele havia digerido em sua fome mental, todos os seus pensamentos, desejos, anseios, idéias e inovações. Convocando então todos os anões que julgou importantes, ele fechou-se com os mesmos em assembléia, ele sentado em seu trono de pedra, em sua frente os anões, em pé o olhavam aguardando suas palavras firmes, pois o novo Rei era misterioso e eles desejavam entender sua mente, com sua voz firme e dura ele exclamou:

- Por ordem minha, Dwalin Fundinul, a partir de hoje entramos na Quaresma Real, quarenta dias teremos a frente. Até a próxima decisão e ordem, o reino continuará com suas atividades e eu tomarei decisões que considerar importantes, até lá enviem corvos, tordos, mensageiros para Tumnogoth Iaur, Belegost, Nogrod, Erebor, para Tunamahal e Orkâzhâl do Norte, para Rurüuk e Narngalûz do Leste, e para Khizakth e Lhûk do Sul. Eu desejo os Pais, Reis, herdeiros e povos todos aqui reunidos em Algalord até o Quaresma se terminar e eu cumprirei com a minha promessa feita em meu discurso.

Não questionaram mas obedeceram em reverência, e Dwalin convocou para reunião fechada Thórdris, Nárvi II, Furio, Gróin, Hadfala, Galdheim Bombur, Nikabrik, Nurkûrzir, Nîrfarin, Orlof, Arnof, Zirvir, Fafnír, Vindalf, Hávamal, Motsógnir, Bárn I, Týrfing, Fóli, Nóli, Vyraal-Rôssk. Nisso ele também ordenou que convocassem de regiões distantes, Arwald e Aresius, com sua companhia de vinte anões, estes dois eram os mais renomados ladrões e aventureiros dos tempos atuais dos Sete Povos, uns diziam que eram da Casa de Durin, outros do povo de Múar, outros da Casa de Druín, Barin e Thélor, mas ninguém havia confirmado a idéia. E em reunião fechada Dwalin falou aos mesmos com voz firme e majestosa:

- Agora posso ser Rei, porém minha memória volta aos Contos do Império. Sim, o Império de Durin II, já não falado e pouco cantado... e eu trarei a glória de volta daqueles tempos, mas preciso de algo daqueles dias para me proclamar Imperador, é uma surpresa há muitos aqui está minha revelação que não contaram a ninguém. Porém, Arwald e Aresius, que entraram em Zanarkând no passado, que dizem que saquearam tocas de Trolls, reinos de Orcs e reis dos homens malignos do Leste, e tomaram tesouros de covis de dragões no Norte. Eu, agora vos peço que vão para Moria, lá com a proteção de Balin, tragam-me de volta o que puderem dos antigos salões perdidos, e serão altamente recompensados por isso e não ignorem o esplendor de meus tesouros, pois posso não ser rico como meus antepassados eram, mas sou mais rico que muitos reis vivos deste mundo. E um pedido do herdeiro de Durin II, vocês, pela nossa lei não podem ignorar.

Muitas coisas mais falaram nesta reunião, mas por fim, cederam e aceitaram a aventura. Pois seu coração também tinha desejo por olhar dentro da Mansão de Durin pelo menos mais uma vez, e mais profundamente do que já haviam conseguido. Neste missão ele destinou Gróin a acompanha-los, pois este portava tesouros que eram de suma importância para a aventura, Hávamal, Motsógnir, Bárn I, Hadfala e Galdheim garantiriam a segurança nesta viagem de ida e volta, Zirvir e Vindalf eram eruditos, assim como mestres de tradição cujo conhecimento sobre as obras antigas era único e deveriam ir, assim como seus guardiões Fóli, Nóli, mas seria o Mordomo da Casa de Fundin que lideraria a expedição, Orlof. Foram também convocados homens mercenários de Valle, eram quinze ao todo, e seu Capitão se chamava Abakur, embora um homem lendário dos Guardiões do Norte vivesse com eles, chamado Sigmund. E a comitiva continha então trinta e três anões e quinze homens para a tarefa a qual foram designados, preparam então muitos pôneis, cinco carroças puxadas por dois cavalos cada uma e muitos mantimentos que durariam por muito tempo para aquela viagem. E antes do término do terceiro dia da Quaresma eles partiram em sua viagem rumo à Moria. E Dwalin ficaria todos os dias os aguardando com grande ansiedade, desejou-lhes o melhor, bem armados também foram, já Druín VI, rezaria todos os dias pelos mesmos, pois em suas visões nada poderia ver sobre o destino daquela aventura.
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